sexta-feira, 10 de julho de 2009
A musica de Tom Jobim e Chico Buarque na voz de Joana Machado
É neste desejo de liberdade e intimismo que à janela do lugar onde moro, fico à noite a perscrutar as estrelas ,ouvindo o passar do tempo, aceitando a ampulheta da vida e procurando momentos de paz, sem qualquer temor do silêncio. Então vêm-me à memória as melodias de sempre do Tom Jobim ,Chico Buarque, Vinicius, interpretadas pela voz, adocicada em tons de Brasil, límpida e harmoniosa da Joana Machado no seu mais recente álbum, na “Casa do Óscar”.
Para partilhar com aqueles que seguem o meu “blog” aqui fica uma “performance” da Joana , que passeia naquele álbum pelos lugares daquele que um dia disse: “eu não moro no Rio” eu “namoro o Rio”, Tom Jobim...
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Festival ao Largo
Que maravilha a cultura dita "clássica" desceu à rua,Largo do Teatro de S.Carlos e tudo "à borla-grátis", aliás como os portugueses gostam ou não tivesse ficado no léxico italiano, que assistir sem pagar se diz, "portoghese".
Glauber Rocha, realizador de cinema brasileiro,já falecido,dizia que; "a Europa que fique lá com a òpera,musica clássica,etc... nós brasileiros teremos de olhar para a nossa especificidade cultural, a Macumba."Eu não sei se o Brasil de hoje pensa da mesma maneira mas que me desculpem os irmãos brasileiros, ninguém vive fechado numa redoma de vidro sendo desta forma influenciado pelas várias formas de cultura e de experiências culturais,por isso bem hajam os realizadores, musicos,cantores,maestros,bailarinos e pessoal de apoio deste Festival ao Largo,por descerem até ao povo e mostrarem o que muitas das vezes os salões de musica encerram dentro de si e por escassez de poder de compra do povão este não tem acesso.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
A PRECE DE UM ÍNDIO

Ó Grande Espírito cuja voz eu ouço nos ventos e cuja respiração dá vida a todo o mundo, escutai-me! Eu, um dos Vossos muitos filhos, venho até Vós. Sou pequeno e fraco. Necessito da Vossa força e sabedoria.
Deixai-me ir no caminho da beleza e fazei os meus olhos contemplar sempre o vermelho crepúsculo do Sol.
Fazei as minhas mãos respeitar as coisas que Vós criastes e os meus ouvidos atentos para escutar a Vossa voz.
Fazei-me sábio de modo que eu possa compreender as coisas que Vós ensinastes ao meu povo. a lição que Vós escondestes em cada folha e cada pedra.
Eu procuro força, não para ser superior aos meus irmãos, mas para ser capaz de combater o meu maior inimigo - eu mesmo.
Fazei-me estar sempre pronto para ir até Vós com as mãos limpas e os olhos puros.
E, assim, quando da vida cansado, como o triste ocaso, o meu espírito possa ir ao Vosso encontro sem se envergonhar.
Tom Whitecloud